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Para entender sobre os cabos, primeiro é preciso saber o que o laringoscópio e para que ele serve

O laringoscópio é um equipamento médico que consiste em um cabo e uma ponta em formato de lâmina. O seu cabo serve tanto para a instalação de uma bateria quanto para o operador poder segurar o equipamento. A bateria fornece a energia elétrica necessária para o acendimento de uma pequena lâmpada que fica na ponta da lâmina (no aparelho convencional) ou no próprio cabo (no equipamento de fibra óptica), que permite visualizar minuciosamente a laringe.

O laringoscópio pode ser usado para realizar exames de laringe e para ajudar na intubação endotraqueal do paciente, para realizar a ventilação dos pulmões. Ele é formado por um cabo, que, por suas dimensões, pode ter uso pediátrico ou adulto, bem como uma cabeça em forma de lâmina.

Os tipos de cabos para laringoscópio

As características de cada tipo definem preferência e adaptação do profissional. Existem os modelos tradicionais como adulto (mais utilizados) e infantil. Os modelos mais específicos, como o cabo stuby, tem comprimento reduzido e indicado para pacientes obesos por não esbarrar no tórax ou mamas. Os cabos petite e micro-petite, são indicados para uso em recém-nascidos por oferecer mais precisão no manuseio.

Os modelos podem ser encontrados com nomes distintos dependendo do fabricante.

Modo de usar

A lâmina deve ser encaixada corretamente ao cabo para acionar a bateria. São vários modelos de lâmina para os mais diversos tipos de pacientes e patologias.

O exame é considerado simples, com duração entre 5 e 45 minutos, podendo ser realizado de forma direta ou indireta.

Forma direta: o paciente é anestesiado e um tubo especial é colocado em sua garganta, introduzido pelo nariz ou pela boca. Assim, o médico consegue ter uma visão mais detalhada da laringe e também pode coletar amostras de material e remover tumores ou objetos.

Forma indireta: o paciente não precisa ser deitado. Basta ficar sentado com postura ereta, enquanto o médico borrifa um anestésico em sua garganta. Deve ser colocada uma gaze em cima da língua, para imobilizá-la impedindo que deslize. Em seguida, com o uso de um espelho, o médico examina a região, podendo pedir para o paciente fazer certos sons para movimentar a laringe.

Intubação pela boca (orotraqueal)

1. Escolha do material adequado conforme as características anatômicas e da doença crônica do paciente;

2. Colocação apropriada, no alinhamento do eixo orofaringolaríngeo;

3. Aplicação de sedativos e relaxantes musculares;

4. Abertura da boca e introdução do laringoscópio pelo lado direito da cavidade oral;

5. Desvio da língua para a esquerda;

6. No caso da lâmina reta, depois da introdução, retirá-la aos poucos até que as cordas vocais se tornem visíveis (a epiglote é levantada pela lâmina);

7. No caso da lâmina curva, inserção gradativa até que a epiglote seja exposta e a lâmina encaixada na valécula;

8. Leve compressão ao nível da cricóide, a cartilagem anelar da parte inferior da laringe, pode ser indispensável, para ajudar a visualização e a redução do risco de aspiração;

9. Essencial conservar uma tração na extensão do eixo do corpo do aparelho, sem deslocação do punho e apoio no lábio superior;

10. Introdução do tubo à direita da lâmina, não obstruindo a concavidade da mesma;

11. Colocação adequada.

12. Fixação.

Distúrbios: mais facilidade de extubação acidental, maior dificuldade na limpeza de secreções de orofaringe, bloqueio da ventilação por oclusão dentária.

Contraindicações: oclusão de articulação temporomandibular, processo obstrutivo em cavidade oral.

Intubação pelas narinas (nasotraqueal)

1. Escolha do material adequado conforme as características anatômicas e da doença crônica do paciente;

2. Colocação apropriada;

3. Aplicação de sedativos e relaxantes musculares;

4. Lubrificação do equipamento;

5. Introdução através da narina até a faringe posterior;

6. Abertura da boca e introdução do laringoscópio pelo lado direito da cavidade oral;

7. Desvio da língua para o lado esquerdo;

8. No caso da lâmina reta, depois da introdução, retirá-la aos poucos até que as cordas vocais se tornem visíveis (a epiglote é levantada pela lâmina);

9. No caso da lâmina curva, inserção gradativa até que a epiglote seja exposta e a lâmina encaixada na valécula;

10. Com o aparelho colocado e a laringe visualizada, a ponta do tubo na faringe é transportada com a ajuda de uma pinça;

11. A introdução pode ser facilitada, após o posicionamento correto, com a ajuda de um assistente;

12. Posição apropriada da cânula;

13. Fixação.

Distúrbios: epistaxe, otite média aguda, sinusites e necrose de asa do nariz.

Contraindicações: fratura de placa cribiforme, problemas de coagulação, impedimento da passagem do tubo por deformidade nasal ou compressão.

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